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Registro de defensivos mira desafios da citricultura nacional

Uma das soluções registradas é à base de dimpropiridaz



Foto: Pixabay

O Ato n° 58 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, publicado no Diário Oficial da União, trouxe novidades para a citricultura nacional. Entre os 23 produtos formulados registrados, dois se destacam por serem recomendados exclusivamente para o manejo de doenças graves que comprometem a produtividade da cultura dos citros, como o Greening e o Cancro Cítrico.

Uma das soluções registradas é à base de dimpropiridaz, um defensivo voltado para o controle do psilídeo (Diaphorina citri), principal vetor do Greening. O produto age paralisando a alimentação dos insetos, reduzindo significativamente a transmissão de vírus e bactérias nas plantações. Além disso, sua formulação evita resistência cruzada, tornando-se um aliado estratégico no manejo integrado de pragas.

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Outro registro relevante é um defensivo formulado com peptídeos, desenvolvido para ativar o sistema imunológico das plantas cítricas. Ele oferece proteção contra duas bactérias altamente prejudiciais: a Xanthomonas citri subsp. citri, causadora do Cancro Cítrico, e a Liberibacter asiaticus, responsável pelo Greening. Ambas as doenças representam grandes desafios para a citricultura brasileira, causando perdas significativas de produtividade e impacto econômico no setor.

“Foram realizados testes rigorosos com mais de 40 combinações exclusivas para encontrar a formulação ideal que promovesse a melhor resposta imunológica contra o Greening”, explicou Tatiane Nascimento, chefe da Divisão de Registro de Produtos Formulados. “Esses registros são um marco importante no manejo sustentável de doenças fitossanitárias críticas.”

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