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Reforma tributária é desafio para a indústria do arroz

“Esse é o momento de aprofundarmos o debate sobre modelos de transição"



“Esse é o momento de aprofundarmos o debate sobre modelos de transição" “Esse é o momento de aprofundarmos o debate sobre modelos de transição" - Foto: Divulgação

De acordo com Sérgio Cardoso, Diretor de Operações da Itaobi Representações, a reforma tributária proposta no Brasil representa um grande desafio para a indústria de alimentos, especialmente para o setor do arroz. A alíquota padrão de 27,97% para bens e serviços pode reduzir a flexibilidade financeira das empresas, que atualmente utilizam o sistema tributário como ferramenta estratégica para equilibrar suas contas.

A mudança no sistema tributário pode afetar diretamente a indústria do arroz, um dos pilares da cesta básica brasileira. A falta de flexibilidade fiscal pode resultar em menor capacidade de investimento em modernização e eficiência, além de reduzir a competitividade no mercado interno, já pressionado pelos custos elevados. O aumento nos preços ao consumidor, que já enfrenta inflação alta e restrição de renda, também é uma consequência provável.

“Hoje, o sistema tributário brasileiro, apesar de complexo, oferece alguma flexibilidade para ajustes de receita nas indústrias. Muitas empresas utilizam o regime tributário como uma ferramenta estratégica para equilibrar suas contas. Com a reforma, essa possibilidade tende a desaparecer, exigindo ajustes operacionais que podem trazer dificuldades adicionais”, indica.

Sem o suporte financeiro proporcionado pelo regime atual, a indústria precisará se adaptar rapidamente para manter sua resiliência e capacidade de crescimento. É fundamental aprofundar o debate sobre modelos de transição e buscar alternativas que permitam ao setor alimentício continuar atendendo à população e gerando empregos, sem comprometer a sua viabilidade econômica.

“Esse é o momento de aprofundarmos o debate sobre modelos de transição e de buscarmos alternativas para garantir que setores essenciais, como o alimentício, tenham condições de continuar atendendo à população e gerando empregos”, conclui.
 

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