Recuo nas cotações do milho
As cotações do milho, em Chicago, igualmente recuaram nesta semana, puxadas pelo clima mais favorável nos EUA
As cotações do milho, em Chicago, igualmente recuaram nesta semana, puxadas pelo clima mais favorável nos EUA. Com isso, o bushel do cereal voltou a romper o piso dos US$ 6,00, fechando a quinta-feira (29) em US$ 5,81, contra US$ 6,60 uma semana antes. E isso, mesmo com apenas 50% das lavouras da nova safra se apresentando entre boas a excelentes condições, contra 67% um ano antes. Outras 35% estavam regulares e 15% ruins a muito ruins. Do total semeado, 4% estavam na fase de embonecamento no dia 25/06, momento do levantamento, estando dentro da média histórica.
Quanto às exportações estadunidenses de milho, apenas 36.000 toneladas foram vendidas na semana encerrada em 15/06, e outras 47.100 toneladas relativas a nova safra 2023/24. As exportações estadunidenses de milho estão muita fracas, já que a concorrência brasileira é forte e o milho do Brasil está muito mais barato e assim deverá ficar até o final do ano. (cf. Agrinvest Commodities) Para melhorar a competitividade do milho dos EUA, Chicago deverá recuar mais.
E no Brasil, os preços estabilizaram nesta semana, havendo até alguns movimentos de altas regionais. A média gaúcha fechou a semana em R$ 53,42/saco, sendo que nas principais praças compradoras do Estado o valor ficou em R$ 52,00. Enquanto isso, nas demais praças nacionais o valor do saco de milho oscilou entre R$ 36,00 e R$ 54,00.
No Mato Grosso a colheita da safrinha, até o final da semana passada, teria atingido a 19,2%, contra a média histórica de 27,8% nesta data. Por enquanto, o Estado continua estimando uma colheita final de 49 milhões de toneladas de milho safrinha.
Em termos nacionais a colheita da safrinha chegava a 9,3% no Centro-Sul brasileiro até o dia 22/06, contra 20,3% no mesmo período do ano passado, segundo analistas privados. Já a Conab aponta que a safra de verão estava com 93,8% colhida, no final da semana passada, enquanto a safrinha estava colhida em 11% da área, contra 20,4% na mesma época do ano passado. Por Estado, a colheita era de: Mato Grosso (20,7%), Maranhão (12%), Tocantins (8%), Paraná e Piauí (3%), Goiás (1,5%), Minas Gerais e Mato Grosso do Sul (1%).
Especificamente no Mato Grosso do Sul, com apenas 1% das lavouras da safrinha colhidas, os preços locais do milho se valorizaram 1,55% na semana entre os dias 19 e 23 de junho, passando o saco ao valor médio de R$ 40,88. Mesmo assim, até aquele momento, apenas 29% da safra havia sido comercializada pelos produtores rurais locais.
Em termos de produção final, a AgRural estima que a colheita total de milho, no Brasil, em 2022/23, chegará a 127,4 milhões de toneladas, sendo 97,9 milhões na safrinha.
Já nas exportações nacionais de milho, os primeiros 16 dias úteis de junho registraram um total embarcado de 632.012 toneladas, representando 64% do total embarcado em todo o mês de junho do ano passado. Assim, a média diária exportada está 16,2% menor do que a registrada em junho do ano anterior. (cf. Secex) Espera-se um bom incremento nas vendas externas de milho brasileiro neste segundo semestre do ano. Até o momento, o preço por tonelada vendida recuou 14,4% no período, saindo dos US$ 316,50 no ano passado para US$ 271,10 no mês.
Apesar destes números oficiais, a Anec estimada que junho feche com exportações de 1,16 milhão de toneladas de milho, por parte do Brasil. Ora, para se chegar a este volume, o Brasil, nos cinco dias úteis restantes de junho, teria que exportar cerca de
528.000 toneladas do cereal. Algo bastante difícil a julgar pelo ritmo embarcado, até o momento, em junho.
privados (cf. AgRural) Já a Conab aponta que a safra de verão estava com 93,8% colhida, no final da semana passada, enquanto a safrinha estava colhida em 11% da área, contra 20,4% na mesma época do ano passado. Por Estado, a colheita era de: Mato Grosso (20,7%), Maranhão (12%), Tocantins (8%), Paraná e Piauí (3%), Goiás (1,5%), Minas Gerais e Mato Grosso do Sul (1%).
Especificamente no Mato Grosso do Sul, com apenas 1% das lavouras da safrinha colhidas, os preços locais do milho se valorizaram 1,55% na semana entre os dias 19 e 23 de junho, passando o saco ao valor médio de R$ 40,88. Mesmo assim, até aquele momento, apenas 29% da safra havia sido comercializada pelos produtores rurais locais.
Em termos de produção final, a AgRural estima que a colheita total de milho, no Brasil, em 2022/23, chegará a 127,4 milhões de toneladas, sendo 97,9 milhões na safrinha.
Já nas exportações nacionais de milho, os primeiros 16 dias úteis de junho registraram um total embarcado de 632.012 toneladas, representando 64% do total embarcado em todo o mês de junho do ano passado. Assim, a média diária exportada está 16,2% menor do que a registrada em junho do ano anterior. (cf. Secex) Espera-se um bom incremento nas vendas externas de milho brasileiro neste segundo semestre do ano. Até o momento, o preço por tonelada vendida recuou 14,4% no período, saindo dos US$ 316,50 no ano passado para US$ 271,10 no mês.
Apesar destes números oficiais, a Anec estimada que junho feche com exportações de 1,16 milhão de toneladas de milho, por parte do Brasil. Ora, para se chegar a este volume, o Brasil, nos cinco dias úteis restantes de junho, teria que exportar cerca de 528.000 toneladas do cereal. Algo bastante difícil a julgar pelo ritmo embarcado, até o momento, em junho.
A análise é da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário - CEEMA