Recessão global entra em cena e soja cai em Chicago
“Caminhoneiros argentinos entraram em greve ontem bloqueando 6,4 quilômetros de uma rodovia principal de grãos"
A soja fechou em nova forte queda na Bolsa de Chicago, puxada pelas vendas de Fundos, recessão mundial e petróleo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho22 fechou em nova queda de 3,62% 26,75 cents/bushel para $ 1593,0”, comenta.
“A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda, de 3,71%, ou $ 55,25 cents/bushel a $ 1420,0. O contrato de farelo de soja para julho fechou em queda de 1,64%, ou $ 7,1/ton curta a $ 425,3 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em nova forte queda de mais 4,37% ou $ 3,09/libra-peso a $ 67,57”, completa.
O mercado incorporou fortemente as possibilidades de uma recessão mundial que poderia afetar o consumo e a demanda. “Fundos especulativos teriam realizado vendas maciças. O petróleo estava sendo negociado em queda. Os óleos de soja apresentaram fortes reveses, dadas as expectativas de menor uso de biocombustíveis nas principais economias desenvolvidas. Além disso, os mapas climáticos parecem favoráveis ao desenvolvimento produtivo nos EUA, consolidando uma boa perspectiva produtiva”, indica.
“Caminhoneiros argentinos entraram em greve ontem bloqueando 6,4 quilômetros de uma rodovia principal de grãos. O protesto foi inspirado pelos altos preços do diesel e escassez de combustível em todo o país. Outros cidadãos se juntaram ao esforço, mas os relatos são de que o protesto foi dissolvido e o transporte está fluindo novamente. No início de junho, a Argentina aumentou a taxa de mistura de biodiesel necessária por um período de 60 dias, na esperança de aliviar parte da escassez de combustível”, conclui.