Foto: Pixabay
Uma nova rodada de temporais deve atingir a região Sul nas próximas horas. As chuvas devem atravessar a fronteira oeste ainda na primeira metade do dia, com a formação de um sistema de baixa pressão.
Novamente há alertas para a região em função das chuvas intensas, que em muitas localidades devem ser acompanhadas de granizo, vendavais e muita atividade de raios. As chuvas previstas passam dos 70 mm na média das projeções, mas, pontualmente esses valores podem ser superados.
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Já em áreas do Sudeste, Centro-Oeste e região Norte, a combinação entre o forte calor e a umidade disponível no ar, deve resultar em pancadas de chuva localmente fortes. Contudo, as instabilidades nessas regiões deverão ser extremamente irregulares, bem como os volumes registrados. Já em áreas do Sertão Brasileiro, o predomínio é de uma intensa massa de ar seco e quente. Condição que pode comprometer o avanço do plantio nas próximas semanas.
Alertas para os próximos dias
As instabilidades deverão seguir ativas na região Sul, na quinta-feira (12), avançando para setores de Santa Catarina, elevando os riscos de enchentes e inundações em áreas com o solo saturado de umidade em função das chuvas registradas na última semana. A expectativa é de que até o final de quinta, as chuvas cessem, migrando para a região sudeste, como em São Paulo e sul de Minas.
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Região Norte
As projeções indicam condições de chuva sobre partes da região. Contudo, essas instabilidades devem ocorrer de forma muito irregular, com volumes igualmente irregulares. As maiores probabilidades se concentram no norte e oeste do Amazonas, sudeste do Pará e norte do Tocantins. As temperaturas seguem acima dos 35 e 37°C, que combinado com a umidade, deve resultar em sensação térmica de ainda mais calor.
Região Nordeste
Uma intensa massa de ar seco, domina o tempo na região, impedindo a formação das nuvens carregadas em toda a faixa central. A falta de chuvas, os baixos índices de umidade e as elevadas temperaturas estão mantendo dia-a-dia os baixos níveis de umidade no solo, o que deve comprometer as operações de plantio e os primeiros estádios de desenvolvimento das lavouras na região. Apenas setores do leste do Nordeste e algumas áreas do Maranhão devem registrar chuvas mais recorrentes, mesmo que irregulares.
Região Centro-Oeste
São esperadas pancadas de chuvas em quase todos os setores, exceto o oeste do Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato Grosso. Essas instabilidades acontecem como uma resposta da combinação entre o calor e umidade, o que resulta num comportamento muito irregular dos volumes. Já o setor com a possibilidade de registrar os maiores acumulados fica ao sul do Goiás. Apesar das chuvas, as elevadas temperaturas estão dificultando a recuperação de umidade no solo, quadro que deve persistir ao longo dos próximos dias.
Região Sudeste
O comportamento esperado para as instabilidades é de grande irregularidade no sudeste. Essas chuvas são provocadas, principalmente, pela combinação entre o calor e a umidade. Quase todos os setores da região têm chances para registrar chuvas, as exceções valem para a metade sul de São Paulo e norte de Minas. Mesmo com a presença das chuvas, as temperaturas são elevadas, na casa dos 33 a 36°C, com máximas próximas dos 40°C ao norte de Minas. Já em áreas do litoral, a tendência é de temperaturas mais amenas.
Região Sul
Um novo sistema de baixa pressão deve avançar pela região nesta quarta-feira, trazendo muita chuva nas próximas horas. Ainda na primeira metade do dia, as instabilidades surgem na fronteira oeste, na altura de São Borja (RS), avançando para áreas mais centrais do estado gaúcho. São esperadas chuvas intensas em curtos períodos de tempo. Em muitos casos, essas instabilidades vem acompanhadas de granizo e vendavais. Os maiores acumulados devem ocorrer na grande região de Ijuí, com volumes na ordem dos 70 mm em 24 horas, mas que podem ser superados. Até o final do dia, as instabilidades chegam ao oeste e sul de Santa Catarina, onde os registros também devem ser altos, na casa dos 50 mm. Grande parte do Paraná, seguirá com tempo firme, mas as instabilidades chegam ao sul do estado no final do dia.
Material elaborado pelo metereologista, Gabriel Rodrigues com revisão de Aline Merladete
