Queda do dólar tira suporte do milho na B3
“As cotações do milho estão com viés de alta no mercado internacional"
A queda do dólar de ontem acabou tirando suporte da exportação e do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agroeconômica. “A fortíssima queda de 4,09% do dólar, nesta segunda-feira, fruto do resultado conservador das eleições no Congresso, superou em muito a leve alta 10 vezes menor de 0,48% das cotações do milho na CBOT, tirando, dos exportadores, todo o suporte que precisava para escoar comais força o produto brasileiro”, comenta.
“As cotações do milho estão com viés de alta no mercado internacional, diante da quebra de safra da Europa e da urgência da China. Mas, os preços apresentados pelos compradores, que já não estavam afinados com as pedidas dos vendedores brasileiros, sofreram um duro golpe nesta segunda-feira. Com isto, as cotações futuras fecharam em queda: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 87,82, queda de R$ 1,94 no dia e de R$ 1,97 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,13, queda de R$ 1,19 no dia e de R$ 0,74 na semana e março/23 fechou a R$ 96,60, queda de R$ 0,40 no dia e alta de R$ 0,10 na semana”, completa.
A cotação de dezembro fechou em alta de 0,48% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 680,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,51% ou $ 3,50/bushel a $ 687,50. “Ganhos alargados, num contexto de menores stocks disponíveis nos EUA O mercado continua a aguardar o andamento da colheita e entrada de mercadorias. O petróleo em alta e a incerteza sobre o futuro dos embarques do Mar Negro adicionaram firmeza”, conclui a consultoria agroeconômica.