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Quebra da safra argentina aumenta o otimismo do milho brasileiro

No Rio Grande do Sul, 61% dos campos haviam sido colhidos até a última quinta (09)



Foto: Nadia Borges

No Rio Grande do Sul, 61% dos campos haviam sido colhidos até a última quinta (09). A Emater RS reavaliou a situação em 458 municípios e revisou a produtividade das lavouras, levando a um decréscimo de 41% na produção total inicialmente estimada, reflexo do impacto da falta de chuvas entre dezembro e fevereiro.

Conforme a analista da Tarken, Mahany Martins, no Mato Grosso, até a última sexta-feira (3) 89,36% dos 7,4 milhões de hectares estimados haviam sido plantados. No ano passado, o número estava na casa dos 94,08% (IMEA). A região norte do estado encontra-se avançada perante as demais, com 98,24% das áreas totais semeadas, já as regiões oeste e noroeste são as mais atrasadas com 79,10% e 79,62%, respectivamente. Produtores dessas regiões revisam a estratégia, diminuindo a área destinada ao plantio do grão, a fim de equilibrar os riscos da cultura plantada fora das condições climáticas ideais.

No mercado interno, os preços dos grãos apresentaram estabilidade do início ano até aqui, mas fato é que o cenário interno pode alterar os preços do cereal com movimentações de alta. Neste momento, produtores do sul seguem focados na soja, e acreditam em salto dos preços do milho nos próximos meses devido à situação do centro-oeste.

Apesar do cenário, nesta quinta (09) a Conab divulgou relatório com recorde de 124,67 milhões de toneladas, acima de fevereiro, elevando a produção em 10,2% na comparação com a temporada passada. As exportações de milho seguem com excelentes projeções diante a quebra de safra Argentina e pequenas safras previstas na Ucrânia, aumentando o otimismo do Brasil ultrapassar os Estados Unidos que segue com estimativas lentas.

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