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Produtores recebem sementes de alho livre de vírus para plantio em São Marcos

Emater/RS-Ascar e a Secretaria da Agricultura de São Marcos encerraram a entrega de sementes de alho livre de vírus



A Emater/RS-Ascar e a Secretaria da Agricultura de São Marcos encerraram, na última semana, a entrega de sementes de alho livre de vírus, que vinha sendo realizada desde o início de maio. Cerca de 30 produtores receberam 12 toneladas de sementes, sendo este o primeiro alho livre de vírus da variedade São Valentin que será plantado no município. Conforme o técnico da Emater/RS-Ascar, Eri Zanella, essa é uma medida que vem agregar, já que o alho livre de vírus pode ter uma produtividade até 20% maior.

Ele explica que o alho produzido no município é o alho roxo nobre, que é diferente do alho branco importado da China, mas mesmo assim sofre a concorrência do produto chinês. Nesta safra, a área cultivada deverá ser igual a de 2017 (200 ha) ou um pouco maior, apesar do preço recebido neste ano, que não cobre os custos de produção. O plantio já iniciou e se estende até o dia 15 de julho, sendo que a produtividade média no município deverá ficar entre 10 a 12 ton./ha. Os maiores compradores desta produção são os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. O município de São Marcos também possui um produtor de alho orgânico e uma agroindústria que encartela o produto e abastece o mercado na região da Serra. 

Zanella explica que antes do plantio o alho é vernalizado em câmara fria, ou seja, como o inverno no município normalmente não fornece as 800 horas de frio até 4ºC necessárias para a cultura, esse frio é suplementado em câmara fria, onde o produto fica por 30 dias, em temperatura de 2 a 4ºC, com 60% de umidade, e depois é debulhado e plantado. 

No momento, os produtores também estão comercializando a produção da última safra. ?Como esse ano os produtores estão com dificuldade para vender, a Emater/RS-Ascar elaborou laudos técnicos, com subsídios da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), e uma instituição bancária, que financiou o custeio, deu descontos de 25 a 35% para os produtores, devido à dificuldade de pagamento, já que o preço obtido está abaixo do custo de produção?, esclarece Zanella, que afirma que os produtores estão apostando na próxima safra, esperando que seja melhor. 

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