Produtores de Goiás reclamam da queda no preço do leite
Com mais leite no mercado, eles passaram a receber menos pelo litro
Produtores de leite de Goiás reclamam da queda no preço. A boa distribuição de chuva antecipou a safra e com mais leite no mercado, eles passaram a receber menos pelo litro.
O município de Piracanjuba, a 90 quilômetros de Goiânia, é o maior produtor de leite do Estado. A produção chega a 300 mil litros por dia. Na fazenda do seu Donizete Pinheiro a ordenha das 130 vacas rende dois mil litros por dia.
Há pouco mais de um ano o produtor investiu R$ 40 mil na compra de uma ordenhadeira mecânica e de um tanque de resfriamento. Isso para melhorar a qualidade do leite e ganhar mais na hora de vender. Apesar das melhorias, o criador não está satisfeito. Segundo ele, o preço não está compensando.
A queda no preço do leite já era esperada porque estamos no começo da safra do leite. Mas, segundo a Federação da Agricultura de Goiás, o valor caiu muito. De julho para cá o produtor viu o preço cair R$ 0,25 por litro.
Quando a vacada vai para o pasto o produtor fica contente porque para dar a silagem para os animais e o custo de produção fica menor. Mas não foi o que aconteceu em Goiás esse ano. A chuva começou quase dois meses antes da hora, em setembro. Com isso, os animais foram para o pasto mais cedo. A produção leiteira aumentou, entrou mais leite no mercado e o preço do produto caiu antes da hora que o produtor esperava.
“Esse último pagamento que recebemos na fazenda já veio com R$ 0,13 de queda”, disse o pecuarista Eduardo Iwasse.
Ele também produz leite em Piracanjuba. São 1,1 mil litros por dia. A queda acentuada preocupa o pecuarista, já que está na hora de planejar os investimentos para o próximo ano. “Quando a gente para de dar a silagem já temos que plantar novamente a silagem para o ano seguinte. Então, esse custo eleva bastante porque é preciso diluir esse total em 12 meses”, explicou Iwasse.
Além do aumento da produção, o que está influenciando o preço do leite é a importação. Com o real mais valorizado, para muitas empresas se tornou vantajoso trazer o produto de outros países.
O município de Piracanjuba, a 90 quilômetros de Goiânia, é o maior produtor de leite do Estado. A produção chega a 300 mil litros por dia. Na fazenda do seu Donizete Pinheiro a ordenha das 130 vacas rende dois mil litros por dia.
Há pouco mais de um ano o produtor investiu R$ 40 mil na compra de uma ordenhadeira mecânica e de um tanque de resfriamento. Isso para melhorar a qualidade do leite e ganhar mais na hora de vender. Apesar das melhorias, o criador não está satisfeito. Segundo ele, o preço não está compensando.
A queda no preço do leite já era esperada porque estamos no começo da safra do leite. Mas, segundo a Federação da Agricultura de Goiás, o valor caiu muito. De julho para cá o produtor viu o preço cair R$ 0,25 por litro.
Quando a vacada vai para o pasto o produtor fica contente porque para dar a silagem para os animais e o custo de produção fica menor. Mas não foi o que aconteceu em Goiás esse ano. A chuva começou quase dois meses antes da hora, em setembro. Com isso, os animais foram para o pasto mais cedo. A produção leiteira aumentou, entrou mais leite no mercado e o preço do produto caiu antes da hora que o produtor esperava.
“Esse último pagamento que recebemos na fazenda já veio com R$ 0,13 de queda”, disse o pecuarista Eduardo Iwasse.
Ele também produz leite em Piracanjuba. São 1,1 mil litros por dia. A queda acentuada preocupa o pecuarista, já que está na hora de planejar os investimentos para o próximo ano. “Quando a gente para de dar a silagem já temos que plantar novamente a silagem para o ano seguinte. Então, esse custo eleva bastante porque é preciso diluir esse total em 12 meses”, explicou Iwasse.
Além do aumento da produção, o que está influenciando o preço do leite é a importação. Com o real mais valorizado, para muitas empresas se tornou vantajoso trazer o produto de outros países.