Produtores de cana rebatem acusações sobre queimadas
"Toda a cadeia de produção da cana-de-açúcar está mobilizada contra os incêndios"
A Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (ORPLANA) divulgou uma nota oficial repudiando veementemente a declaração da coordenadora do Laboratório de Gases de Efeito Estufa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE ), Luciana Gatti, durante o programa Especial de Domingo exibido pela Globo News no dia 15 de setembro. Na reportagem sobre a ‘Crise Climática: Fogo, seca e calor atingem o Brasil’, as informações apresentadas por Gatti foram consideradas falsas e infundadas pela ORPLANA, que aponta um profundo desconhecimento sobre o tema.
Com a máxima ênfase, a ORPLANA afirmou que reitera seu comprometimento com a sustentabilidade e a preservação ambiental, sublinhando que a cadeia produtiva da cana-de-açúcar segue rigorosamente as diretrizes do Protocolo Agroambiental – Etanol Mais Verde. Desde 2017, o uso do fogo na colheita de cana foi proibido no Estado de São Paulo, evidenciando o compromisso do setor com práticas ambientais responsáveis.
Representando atualmente 35 associações de fornecedores de cana e mais de 12 mil produtores, a nota da entidade ressalta seu compromisso com práticas agrícolas sustentáveis e responsáveis. A nota critica a acusação feita por Gatti, considerando-a irresponsável e prejudicial, pois contribui para a desinformação em um momento crítico, quando o foco deveria estar na resolução dos problemas climáticos.
O CEO da ORPLANA, José Guilherme Nogueira, destacou que “as queimadas prejudicam o meio ambiente, a segurança das pessoas e também a rentabilidade dos produtores rurais. Toda a cadeia de produção da cana-de-açúcar está mobilizada contra os incêndios e comprometida com a preservação do meio ambiente.” Ele conclui afirmando que a ORPLANA continuará a trabalhar pela transparência e pela sustentabilidade do setor.