Produção de soja no Brasil deve atingir 153 milhões de toneladas
Processamento de julho indica leve crescimento
Foto: United Soybean Board
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) revisou suas projeções para a produção de soja em grão no Brasil até julho de 2024. Segundo os dados atualizados, a expectativa é de que a produção alcance 153 milhões de toneladas, uma redução de 200 mil toneladas em relação à estimativa anterior. Essa leve queda reflete uma reavaliação da produtividade, com base em informações fornecidas pelas associadas da entidade. O volume de esmagamento, por sua vez, está estimado em 54,5 milhões de toneladas.
A produção de farelo de soja deve permanecer em torno de 41,7 milhões de toneladas, enquanto a de óleo de soja deve ficar em 11 milhões de toneladas, de acordo com as estimativas mais recentes.
Processamento de julho indica leve crescimento
Ainda segundo as estimativas da ABIOVE, o processamento de soja no mês de julho pode alcançar 4,3 milhões de toneladas, o que representaria um aumento de 2,5% em relação a junho de 2024. No entanto, comparado a julho de 2023, o volume processado deve registrar uma queda de 5%, quando ajustado pelo percentual amostral de 90,6%. No acumulado do ano, o processamento de soja tende a apresentar uma leve queda de 0,5% em comparação com 2023.
Exportações e receitas seguem em alta
As projeções de exportação mantêm volumes estáveis para a soja em grão, com expectativa de 97,8 milhões de toneladas, e para o óleo de soja, com 1,15 milhão de toneladas. No entanto, a exportação de farelo pode ser revisada para 22 milhões de toneladas, um incremento de 200 mil toneladas em relação à previsão anterior. Com essas estimativas, as receitas das exportações do complexo soja devem alcançar US$ 52,1 bilhões em 2024.
Importações também devem crescer
A ABIOVE também revisou para cima a estimativa de importação de soja em grão, que pode chegar a 930 mil toneladas, frente aos 800 mil toneladas projetados anteriormente. Esse aumento seria um movimento natural para suprir a demanda crescente por esmagamento e exportações.
