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Produção de melancia enfrentou significativas perdas

O processo de colheita das lavouras iniciais de melancia está chegando ao seu desfecho



Foto: Canva

Na região de Soledade, situada em Rio Pardo, o processo de colheita das lavouras iniciais de melancia está chegando ao seu desfecho, revelando um cenário desafiador. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (25/01), a produção enfrentou significativas perdas, atingindo patamares que variam entre 70% e 80% do potencial produtivo. Essa situação é atribuída às condições climáticas adversas ao longo do ciclo produtivo, incluindo chuvas excessivas, baixa luminosidade e temperaturas frias durante a noite.

As lavouras mais tardias apresentam uma situação um pouco mais favorável em termos de capacidade produtiva. A colheita está em andamento, e há áreas em diferentes estágios, desde frutificação e floração até desenvolvimento vegetativo. Entretanto, essas plantações demandam cuidados especiais devido à maior pressão de doenças nesta fase. Nas áreas já colhidas, observa-se uma diminuição na qualidade das frutas, especialmente em relação ao aspecto visual, com cascas fortemente manchadas por doenças ou queimadas pelo sol devido às temperaturas elevadas no final do ciclo. Além disso, a qualidade da polpa também é afetada, com frutos apresentando menor teor de Brix devido à falta de exposição solar ao longo do ciclo.

Em Encruzilhada do Sul, a colheita teve início, e as lavouras exibem um padrão de qualidade mais promissor. A melancia está sendo comercializada a R$ 25,00 por unidade, com um tamanho padrão de aproximadamente 10 kg.

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