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Produção de insumos pode mudar

“A solução para a fome do mundo passa pelo Brasil"



Foto: inpEV

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços discutiu a Política de Incentivo à Indústria de Fertilizantes e Bioinsumos com o intuito de reduzir a dependência do Brasil em relação aos fertilizantes importados e promover o desenvolvimento da indústria nacional. O deputado Heitor Schuch (PSB-RS) solicitou uma audiência, ressaltando que o país importa atualmente 85% dos fertilizantes utilizados na agricultura.

“Precisamos reduzir a dependência dos fertilizantes importados e desenvolver a indústria nacional, tanto de fertilizantes químicos (nitrogênio, fósforo, potássio, dentre outros), como de bioinsumos agrícolas”, comenta ele.

 “Nós dependemos do nitrogenado, dos fosfatados e do potássio de fora,” disse, acrescentando que para minimizar a dependência do país para fertilizantes é necessário uma soma de ações. “Precisamos estimular os biológicos, os bioinsumos, melhorar a legislação, o produto on farm. A dependência de fora pode ser minimizada também com os organominerais – que são adubos orgânicos enriquecidos com nutrientes minerais para nutrir o solo. E temos ainda as alternativas biológicas”, completa o deputado Tião Medeiros (PP-PR).

Importante observar que o projeto de lei 699/2023, que estabelece o Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes (Profert), analisado análise na Comissão de Agricultura do Senado Federal. Ao mesmo tempo, o projeto de lei 4338/2023, que propõe uma política de subvenção para o preço do gás utilizado na produção de fertilizantes, está em análise na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.

“A solução para a fome do mundo passa pelo Brasil e todos somos atores nesse processo e temos que ser mais que atores, temos que ser protagonistas”, conclui.
 

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