Prêmios pouco se alteram para o milho exportação
Ofertas melhoram no Paraguai, mas não o suficiente
De acordo com as informações divulgadas pela TF Agroeconômica, as mudanças ocorridas no mercado de milho para a exportação foram poucas. “Os prêmios mantiveram-se em $60 cents/bushel para agosto; também se mantiveram em $ 100 para setembro; recuaram $ 5 cents para $ 68 para outubro; subiram $ 2 cents para $80 cents para novembro e permaneceram em $ 70 para dezembro”, comenta.
“Fontes do mercado físico registraram que o milho brasileiro para setembro está chegando $5 cents/bushel mais caro nos portos da China, que é o maior comprador atual. Isto poderá arrefecer um pouco a demanda para este mês, que tem o maior prêmio, por enquanto. Estas cotações serão refletidas nos embarques de novembro. Até lá seguem os embarques dos lotes negociados nos últimos 60/90 dias, que foram grandes, como mostram os dados da ANEC, de 8,8MT embarcadas em agosto”, completa.
Ofertas melhoram no Paraguai, mas não o suficiente. “O cereal vem mantendo valores estáveis nos últimos dias, tanto na FAS quanto no Brasil e no mercado interno, números que não estimular os vendedores neste momento. O produtor continua focado na colheita, ainda que com as últimas chuvas os trabalhos estejam bastante lentos, mas estima-se que retomem na próxima semana, caso as chuvas não voltem a ocorrer”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 206 para agosto, U$ 206 para setembro e US$ 212 para outubro. Os preços flat do milho subiram para US$ 216 FOB nos EUA, caíram para US$ 215 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 218 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 274 FOB na França, estão em US$ 215 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 210 na Ucrânia”, conclui.