Preços do trigo enfrentam pressão baixista com colheita praticamente encerrada
Paraná e Rio Grande do Sul lideram diferenças de preços no mercado do trigo
Segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), divulgada nesta quinta-feira (05), os preços do trigo continuam sofrendo pressão baixista à medida que a colheita da safra 2024 se aproxima do encerramento no Brasil.
No Rio Grande do Sul, o preço médio do saco de trigo de qualidade superior fechou a semana em R$ 66,29, registrando leve alta em relação aos R$ 62,92 praticados no mesmo período do ano passado. Já no Paraná, os valores caíram para uma faixa entre R$ 72,00 e R$ 73,00 por saco, em comparação aos R$ 69,00 registrados em 2023. Esses números apontam que, enquanto os preços no Rio Grande do Sul superam marginalmente a inflação oficial, no Paraná há variações que vão desde perdas reais até pequenos ganhos de 1%.
De acordo com o Cepea (Esalq), em novembro, a média do preço do trigo no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.265,61 por tonelada (FOB), representando uma queda de 1,1% em relação a outubro e de 0,3% em relação a novembro de 2023, considerando os valores deflacionados pelo IGP-DI. No Paraná, a média se manteve estável em comparação ao mês anterior, em R$ 1.429,98 por tonelada, mas ficou 7,4% superior ao mesmo período de 2023, conforme informou a Ceema.
Em São Paulo, os preços apresentaram altas mais expressivas, com médias de R$ 1.584,73 por tonelada, subindo 3,2% em relação a outubro e 23,6% em comparação ao ano passado. Já em Santa Catarina, o valor médio foi de R$ 1.426,82 por tonelada, marcando uma queda de 1,5% frente a outubro, mas alta de 2,6% em relação a novembro de 2023.