Preços do açúcar atingem máxima de 5 meses com notícias da Ásia e queda do dólar
Os preços do açúcar fecharam com uma alta expressiva nesta quinta-feira (6)
Os preços do açúcar fecharam com uma alta expressiva nesta quinta-feira (6) e atingiram a máxima de 5 meses na bolsa de Nova York. Dentre os principais fatores que deram sustentação aos preços está a queda do dólar, sinais de que a demanda na Índia está retomando os patamares pré-pandemia de coronavírus e indicações de queda na produção da Tailândia e União Europeia, informaram as agências internacionais de notícias.
Em Nova York os contratos futuros com vencimento para outubro de 2020 fecharam cotados em 12.94 centavos de dólar por libra-peso, alta de 40 pontos no comparativo com a véspera. Já os contratos para março/21 se firmaram em 13.50 cts/lb, valorização de 35 pontos. Nos demais vencimentos a commodity subiu entre 5 e 28 pontos.
Ainda segundo analistas ouvidos pela Reuters, "a consultoria StoneX estimou o balanço global de oferta de açúcar em 2020/21 (outubro-setembro) em um déficit de 1,3 milhão de toneladas, ante previsão de excedente de 500 mil toneladas em junho". Já a trading de açúcar Czarnikow espera que a Tailândia processe cerca de 65 milhões de toneladas de cana na próxima temporada, "menos da metade do volume visto em 2018/19, uma vez que muitos produtores passaram a cultivar mandioca", disse a Reuters.
Em Londres o açúcar branco fechou ontem cotado a US$ 377,70 a tonelada, alta de 8,50 dólares no comparativo com a quarta-feira para o lote outubro/20. A tela para dezembro/20 se firmou em US$ 377,10, valorização de 8,20 dólares. Nos demais vencimentos a valorização oscilou entre 3,60 a 7,60 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno o açúcar cristal voltou a subir nesta quinta-feira de acordo com os índices do Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 quilos do adoçante fechou cotada a R$ 79,18, valorização de 0,56% no comparativo com a véspera.
Etanol diário
Já o etanol hidratado registrou sua sexta queda seguida pelo indicador Esalq/BM&FBovespa Posto Paulínia, com o metro cúbico negociado ontem em R$ 1.732,50, redução de 0,03% no comparativo com o dia anterior.