Os contratos futuros da soja encerraram o pregão eletrônico desta segunda-feira em forte alta na Bolsa de Chicago, com ganhos entre 11 e 13,75 pontos nos principais vencimentos. Apesar de ter fechado a sessão da sexta-feira longe das máximas do dia, o mercado conseguiu terminar a semana passada com os melhores preços desde 1997 e, no noturno, manteve sua trajetória ascendente.
Tudo isso, é claro, em função da nova estimativa da safra norte-americana, que agora está calculada em apenas 67,2 milhões de toneladas pelo USDA, e da conseqüente redução dos estoques do grão, do farelo e do óleo.
Na Bolsa de Dalian, na China, esta segunda-feira também foi um dia de forte alta para os contratos da soja, que bateram no limite de alta de 3% devido à explosão dos preços em Chicago e à conseqüente perspectiva de que vai faltar soja no mercado chinês.
Na Bolsa de Derivativos da Malásia, os contratos do óleo de palma também bateram em seus limites de alta devido ao rali do óleo de soja na Bolsa de Chicago e aos números positivos e surpreendentes divulgados pelo governo malaio.
De acordo com o relatório oficial, as exportações do produto em setembro cresceram 0,8% em relação a agosto, perfazendo um total de 1,2 milhão de toneladas, e os estoques caíram 3,9%, para 975 mil toneladas. Além de ter caído abaixo da marca psicológica de 1 milhão de toneladas, este é o menor volume estocado desde junho.