Preços da soja continuam recuando
“O dia foi de calmaria, na expectativa do que pode acontecer com o clima nos EUA"
O dia de calmaria que reflete à espera da definição sobre o clima dos Estados Unidos acabou fazendo com que os preços da soja no Brasil registrassem um novo recuo, dessa vez de 0,06%. Foi isso que informou o especialista, Luiz Fernando Pacheco, que é analista da T&F Consultoria Agroeconômica.
“O dia foi de calmaria, na expectativa do que pode acontecer com o clima nos EUA e com os relatórios que o USDA divulgará na próxima sexta, sobre a área plantada de soja no país e os estoques em 01 de junho. Também existe expectativa com o que pode acontecer na reunião do G20, entre os presidentes Trump e Xi, da China e de outros países com quem tem litígio comercial. São todos fatores que poderão mudar (ou não) os rumos do mercado de soja, então é bom mesmo esperar”, comenta.
No entanto, depois de abrir em alta as cotações da soja em Chicago caíram fortemente cerca de 1,02%. “Como o dólar também caiu 0,16% no Brasil e os prêmios permaneceram basicamente inalterados (subiram apenas 2 cents em agosto), os preços médios que puderam ser oferecidos pelos compradores sobre rodas nos portos brasileiros também caíram 0,06% para R$ 82,11/saca, aumentando levemente as perdas de junho para 0,57%. Também no interior os preços recuaram 0,28% para R$ 75,79, diante do recuo das cotações e dos prêmios de farelo e óleo para exportação”, completa a informação.
“O mercado de Paper em Paranaguá negociou agosto a +106. O mercado CIF portos da China negociou 5 lotes de soja brasileira e 2 lotes de soja americana, a prêmios de +187 jul, + 195 agosto e +187 setembro para o produto brasileiro e + 144 para o produto americano”, conclui.