A reativação do terminal público "Barão de Teffé", pelo governo do Paraná, em Antonina, aumentou em 25% a capacidade de recepção de granéis sólidos no Estado. O Porto de Antonia faz parte do complexo portuário estadual. O terminal já movimentou mais de cem mil toneladas de fertilizantes desde que voltou a funcionar em junho passado e outras 207 mil toneladas devem ser embarcadas até o fim do mês que vem.
Agora com o retorno das operações do "Barão de Teffé", o Estado tem mais uma opção de embarque para fertilizantes. A fila de espera no Porto de Paranaguá, que chega a durar até 30 dias, deve diminuir. O terminal público de Antonina havia ficado quase um ano parado.
Mais emprego
A reativação do terminal público no Porto de Antonina deve gerar cerca de cem empregos diretos. A expectativa da diretoria do Porto é que mais 200 pessoas sejam contratadas nos próximos 90 dias. No total são mil empregos indiretos, entre estiva, arrumadores e conferentes.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) espera que o terminal possa movimentar cerca de 1,2 milhão de toneladas de granéis sólidos anualmente. O Porto estava parado e desequipado desde a gestão anterior. Na época o consórcio paranaense Ponto Forte transferiu suas operações com barcaças e guindaste para os terminais de São Francisco e Itajaí (SC).
Potencial
A Ponto Forte voltou a operar no terminal Barão de Teffé depois de gestões do superintendente da Appa, Eduardo Requião, e do diretor do Porto de Antonina, Juarez Morais e Silva. O emprego de barcaças no transbordo de mercadorias do porto para os navios é justificado porque os berços de atracação não comportam navios de maior calado.
Mesmo assim, com a volta das operações, em pouco mais de um mês, o terminal público já arrecadou mais de R$ 300 mil. Seu potencial é de R$ 2 milhões. Empresas voltadas para o agronegócio já contrataram a movimentação de 600 mil toneladas de fertilizantes para o ano que vem.