Plataforma digital chega a 1 milhão de hectares no Sul
“A expansão desse tipo de serviço para crédito ocorre em momento oportuno"
“Entregamos insights vitais sobre riscos climáticos" - Foto: Pixabay
A Farmers Edge, empresa canadense, planeja expandir seus negócios no Brasil com a plataforma digital FarmCommand, usada para gerenciar áreas agrícolas e monitorar operações de crédito, seguros e resseguros. Com a aproximação da safra 2024-25, a empresa assinou seu primeiro contrato na modalidade "in season" (em tempo real), monitorando mais de 1 milhão de hectares de grãos no Sul do Brasil. A meta, segundo o diretor geral para a América Latina, Celso Macedo, é ampliar o serviço para mais 2 milhões de hectares na safra 2025-26.
“A expansão desse tipo de serviço para crédito ocorre em momento oportuno, frente ao aumento da percepção de riscos ante às frustrações de produtividade da safra passada, que foi marcada pelo fenômeno ‘El Niño’, por menores preços de commodities agrícolas e mudanças nas exigências do uso do sensoriamento remoto no Proagro – Programa de Garantia da Atividade Agropecuária”, explica Macedo.
O Proagro, iniciativa do Governo Federal via Ministério da Agricultura, cobre obrigações financeiras de crédito rural diante de desastres naturais, pragas e doenças nas plantações. Segundo o executivo Celso Macedo, a plataforma FarmCommand da Farmers Edge reduz custos operacionais de agricultores e seguradoras, oferecendo dados e insights agrícolas integrados, como compliance ambiental, ESG, monitoramento de safras, riscos climáticos e rastreabilidade. Além disso, a plataforma auxilia na precificação de crédito e seguros e na criação de novos produtos para o setor financeiro, fortalecendo a relação entre seguradoras e seus clientes.
“Entregamos insights vitais sobre riscos climáticos. Auxiliamos o cliente, ainda, na elevação potencial de preços de comercialização de grãos e na identificação de possíveis ganhos relacionados à produção sustentável. Também há na plataforma FarmCommand recursos específicos para detectar históricos de desmatamento em áreas protegidas, monitorar áreas de reservas e comprovar ocorrências nesses locais”, finaliza Celso Macedo.
