Pilotos treinam combate aéreo a incêndios
Curso conta com simulações com lançamentos de água em áreas alvo
Doze pilotos agrícolas, de SP, PR, MT, MS, RS e PA, além de um piloto da Bolívia, estão participando de um curso de combate aéreo a incêndios florestais, que ocorre em Olímpia, no interior paulista. As aulas começaram na segunda (13.07) e seguem até sexta. Na quarta-feira iniciaram as práticas de lançamento de água contra as chamas. Cada piloto terá que fazer pelo menos quatro lançamentos contra um alvo representando ponto de incêndio – treinamento a comunicação (com fraseologia técnica), circuito, aproximação, ataque e retorno.
As missões ocorrerão em voo duplo comando (com instrutor ao lado do aluno), em voo solo e voo de conjunto. A aeronave que fará o ataque às “chamas” é um turboélice Air Tractor AT-504, com capacidade para 1,8 mil litros de água.
De acordo com as informações divulgadas pelo Sindag, a turma de instrutores conta com a especialista em aviação agrícola Mônica Maria Sarmento e Souza – do Ministério da Agricultura. Ela tem formação em Aviação de Combate a Incêndios em Campos e Florestas pelo British Columbia Forest Service/Canadá; pela Junta de Andaluzia/Espanha e Governo do Chile. Apesar de não pilotar, ela é uma das mais importantes autoridades do País nesse tipo de operação. Além disso, é quem vai fazer as inspeções de solo e avaliar os lançamentos feitos pelos alunos. Junto com Mônica, estão os empresários e pilotos Astor Schlindwein (Americasul Aviação Agrícola) e Marcelo (China) Amaral, da Pachu Aviação Agrícola. Ambos com mais de uma década de experiência em operações contra chamas. A empresa de Schlindwein inclusive participou no ano passado dos combates a incêndios na Flroesta Amazônica e na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. Já a Pachu realiza praticamente todos os anos operações de combate a incêndios no interior paulista, na maioria das vezes em apoio aos bombeiros do Estado.
O curso é promovido pela Fundação Astronauta Marcos Pontes (Astropontes) e pela Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Instituição Toledo de Ensino (ITE), de Bauru. Com apoio o apoio do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag).