Petróleo puxa soja e óleo para baixo em Chicago
Os dados vinculados à moagem dos EUA não forneceram estímulo
A soja e óleo abriram a semana em nova queda na Bolsa de Chicago, puxado pelo petróleo, moagem menor e China, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 0,16% ou 2,75 cents/bushel a $ 1673m25. O contrato de farelo de soja fechou em alta de 1,70% ou 8,1/ton curta a $ 485,25 e o contrato de óleo de soja fechou em queda de 2,91% ou 2,21/libra-peso a $ 73,87”, comenta.
“Complexo terminando novamente, em uma nova sessão de grandes perdas para o petróleo. Os dados vinculados à moagem dos EUA não forneceram estímulo. O aumento de casos de COVID na China forneceu pessimismo sobre o futuro da demanda”, completa a consultoria.
Os membros da NOPA relataram processar 165,06 mbu (4,49 MT) de soja em fevereiro. “Isso estava alinhado com o palpite médio do comércio. No ano passado foi de 155,16 mbu (4,22 MT) e o recorde de 2020 foi de 166,3 mbu (4,52 MT) para os membros da NOPA em fevereiro. Uma consultoria privada brasileira citou a colheita de soja em 64% concluída em 3/10. Isso se compara com 46% no mesmo ponto na temporada passada”, indica.
“Citou, também, preocupações de qualidade induzidas pela chuva para os campos de Mato Grosso. Outra consultoria do país espera 78 MT de exportações de soja em grão do Brasil, citando menor produção. A estimativa anterior era de 80,5 MT, e na temporada passada o Brasil embarcou 86,1 MT. O dólar à vista fechou em alta pelo quarto pregão seguido na sessão desta terça-feira (15) e atingiu o patamar de R$ 5,15”, conclui.