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Peste suína continuará significativa em 2020

A doença deve continuar se espalhando no próximo ano



 O mercado de suínos se intensificou bastante com  o surgimento da Peste Suína Africana (PSA), que assolou a China, e fez com que esse país importasse bastante do Brasil. Foi isso que informou um relatório de expectativas para o agronegócio brasileiro, divulgado e realizado pelo Rabobank. 

“A Peste Suína Africana (PSA) é o principal acontecimento que tem impactado diretamente não só o setor de carnes do Brasil, mas também de todo mundo. Neste ano, as exportações brasileiras de carne suína registraram um acréscimo de 12% em volume e 25% em faturamento (janeiro a outubro) guiados principalmente pela China, Hong Kong e Chile que juntos representam 60% do total embarcado no parcial deste ano”, indica o texto. 

De acordo com a análise da instituição, a doença deve continuar se espalhando no próximo ano, mantendo esse patamar de vendas em 2020. “Segundo a OIE (World Organisation for Animal Health), órgão responsável por receber as notificações de ocorrências da PSA, no relatório de outubro 2019 foram feitas 317 notificações e no último de novembro esse número aumentou para 2.536, elevação de 800%”, completa. 

“Em relação aos custos de produção, após um ano de reduções de preços de ração animal, principalmente do milho, estimativas preliminares mostraram que os produtores brasileiros do grão pretendem aumentar ligeiramente a área de produção durante 2020, porém espera-se índices de produtividades menores, o que poderá manter os patamares de produção igual a 2019. Assim, para 2020, os custos com nutrição animal devem apresentar ligeiro aumento em relação aos valores médios de 2019, movimento já iniciado no final do 3º trimestre de 2019”, conclui. 

       

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