Pêssego mantêm otimismo apesar de perdas por podridão-parda
Variedades tardias impulsionam colheita de pêssego
A safra de pêssegos na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas alcançou o pico com o início da colheita das cultivares tardias de dezembro, como Esmeralda, Jade e Maciel, que abrangem a maior parte das áreas cultivadas. Produtores esperam que essas variedades tenham um desempenho superior ao das precoces, cuja colheita já foi encerrada com resultados abaixo do ideal. A expectativa é superar a produção da última safra, conforme o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (05) pela Emater/RS.
Segundo Programa Sistema de Alerta Mosca-das-Frutas indicou que a população da praga continua baixa, mas recomenda manter o monitoramento e a aplicação de iscas. Por outro lado, a podridão-parda segue como a principal causa de perdas nos pomares das variedades tardias, exigindo maior manejo por parte dos produtores.
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Na região de Passo Fundo, as variedades BRS Kampai, PS-2 e Eragil estão em colheita, com bom potencial produtivo e sanidade. Em Soledade, a colheita das variedades de ciclo médio prossegue, mas as chuvas intensificaram a incidência de podridão-parda e mosca-das-frutas, forçando os agricultores a reforçarem o manejo. Na região, o preço ao produtor varia de R$ 4,00 a R$ 4,50/kg, enquanto nas feiras os valores chegam a R$ 8,00 a R$ 10,00/kg.
Em Erechim, embora a colheita continue e os frutos apresentem boa qualidade, a produtividade ficou abaixo das expectativas. O quilo do pêssego na região é comercializado por R$ 5,00.