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Pecuária sustentável do Brasil no radar internacional

"Ainda há um longo caminho na mudança de percepção sobre a pecuária no Brasil"


A presença da Abiec nesses fóruns faz parte do projeto Brazilian Beef A presença da Abiec nesses fóruns faz parte do projeto Brazilian Beef - Foto: Pixabay

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), após discutir sustentabilidade e rastreabilidade da pecuária no Fórum sobre Florestas Tropicais de Oslo (OTFF) em junho, publicou um artigo com o Agroicone no site do Fórum Econômico Mundial (WEF). O texto, divulgado no dia 12, trata da proteção das florestas tropicais no Brasil e da transição da pecuária para práticas mais sustentáveis.

O WEF, entidade que organiza o fórum de Davos, reúne líderes globais para debater questões econômicas, sociais e ambientais. A presença da Abiec nesses fóruns faz parte do projeto Brazilian Beef, em parceria com a ApexBrasil, que visa promover a carne brasileira internacionalmente.

No artigo, Fernando Sampaio e Laura Harfuch discutem os desafios do Brasil em adotar uma pecuária mais sustentável sem prejudicar seu papel na segurança alimentar global. Eles destacam iniciativas como acordos com o Ministério Público Federal, o protocolo do Boi na Linha e o Protocolo do Cerrado, em que grandes empresas se comprometem voluntariamente a reduzir o desmatamento. Outro exemplo é o Programa de Integridade do Gado do Pará, que visa rastrear todo o rebanho bovino do estado, de 26 milhões de cabeças, até 2026, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.

Para Fernando Sampaio, ocupar espaços editoriais como este e participar das conferências internacionais tem sido fundamental para a imagem do setor. “A visibilidade que as conferências e artigos como este propicia entre públicos estratégicos é muito importante. Ainda há um longo caminho na mudança de percepção sobre a pecuária no Brasil, que hoje associa o boi ao desmatamento da Amazônia, mas a sociedade precisa entender que o setor está tentando melhorar e trabalhando seriamente para isso”, diz Sampaio, que reforça a necessidade da união entre iniciativa privada, governos e sociedade civil, com políticas públicas que tornem exequíveis a implementação de ações que contribuam para esta mudança.
 

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