CI

Paraná abre safra 2003/04 com desafio de colher 30 milhões de toneladas



Com o desafio de colher 30 milhões de toneladas de grãos, a safra 2003/2004 começa hoje com a Festa do Plantio. O governador Roberto Requião, o ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, e o vice-governador e secretário da Agricultura Orlando Pessuti participam das comemorações na Cooperativa Agropecuária Mourãoense (Coamo), em Campo Mourão. Dois Ministros do Paraguai também participam do evento em Campo Mourão: Ernest Bergen, da Indústria e Comércio, e Antonio Ibañez, da Agricultura.

O Paraná é o principal Estado agrícola do Brasil, mesmo produzindo numa área que corresponde a apenas 2% do território nacional. Tem 370 mil propriedades agrícolas cadastradas e a maioria está nas mãos de pequenos agricultores (86%).

Com uma produção diversificada, em 2002 o Estado colheu 22,4 milhões de toneladas/grãos, 23% de tudo o que foi colhido no Brasil. Em 2003, foram 29 milhões (24% da produção nacional). É o primeiro produtor de milho, trigo, feijão, pfrango e casulo de seda do país, e o segundo na produção de soja e de cana de açúcar. Se destaca ainda como grande produtor de mandioca, de carne suína e bovina, de leite, hortaliças e frutas. "Se as expectativas se confirmarem, bateremos o recorde na produção de soja pelo quarto ano consecutivo", comemora o secretário salientando que a última safra chegou a 11 milhões de toneladas, 15,1% a mais que no ano anterior.

Para atingir a meta estabelecida, a Secretaria da Agricultura vai estimular o aumento da produtividade, principalmente através de programas desenvolvidos em parceria com as empresas vinculadas (Emater, Ceasa, Codapar, Claspar e Iapar). Um deles é a reconversão das áreas degradadas de pastagens da região noroeste, transformando-as em lavouras de milho e soja.

A área total da safra de verão a ser plantada agora a partir de outubro deverá ser 1,41% maior que a do ano passado. Segundo técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) há um otimismo em relação à próxima safra. O destaque ficará por conta do aumento de área para o plantio de soja, em função da redução na área do milho. Essa alternância de culturas já era esperada, com a previsão de rentabilidade da soja, em função da queda do plantio em outros países.

Segundo o diretor do Deral, Adélio Borges, a soja deverá estar valendo mais que o milho.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.