Pacote prevê isenção de taxa flat no Moderfrota

Uma das medidas mais comemoradas do Plano Safra foi a eliminação da taxa flat, de 4%. O valor incide sobre os financiamentos feitos pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e é arrecadado pela indústria. "Essa é uma batalha antiga nossa", salientou o presidente do Simers, Claudio Bier. Para ele, o principal beneficiado será o agricultor. "Essa medida vai ajudar na escalada das máquinas agrícolas, para que o consumidor final pague menos." Segundo Bier, a isenção da taxa deverá contribuir para o aumento nas vendas. "O produtor terá um encargo a menos a pagar."

Conforme o dirigente, o setor é o único em que é preciso pagar o encargo. Criada em 2004, a taxa é recolhida pelos fabricantes de máquinas agrícolas e se destina à formação de um fundo de equalização do BNDES. Os recursos são usados em caso de perdas em situações de descolamento entre os juros praticados e variações da inflação. Para o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, a medida é um dos destaques no Plano Safra. "Espero que a redução se verifique na efetividade e não seja absorvida pela indústria."