Os pilares da produtividade no feijão: radiação, água e manejo
A colheita do feijão varia conforme o tamanho da área cultivada
A cultura do feijão, essencial para a alimentação dos brasileiros e para o agronegócio nacional, demanda práticas bem estruturadas para alcançar alta produtividade. Segundo dados divulgados pelo Blog Aegro, a produção nacional do grão chegou a 3,13 milhões de toneladas na última década, considerando as três safras anuais.
O blog destaca que as épocas de plantio variam conforme a região e as condições climáticas, com períodos ideais de semeadura distribuídos entre as estações das águas (setembro a novembro), seca (janeiro a março) e outono-inverno (maio a julho). A escolha do período deve levar em conta o ciclo curto do feijão e as peculiaridades locais, como temperatura, precipitação e solo.
Para o preparo adequado do solo, o Aegro recomenda técnicas como a calagem, adubação com nitrogênio, fósforo e potássio, além da análise química periódica do terreno. O plantio direto na palha também é enfatizado como uma prática que conserva o solo, reduz a erosão e melhora a retenção de água, especialmente em áreas vulneráveis a chuvas intensas.
Outro ponto abordado é o impacto do clima na produtividade. Temperaturas ideais entre 18 °C e 24 °C são cruciais para o desenvolvimento das plantas, enquanto extremos acima de 30 °C ou abaixo de 12 °C podem atrasar a germinação e causar abortamento de flores e vagens. Além disso, chuvas devem ser bem distribuídas durante o ciclo da planta, com volumes entre 300 mm e 400 mm sendo considerados ideais.
A colheita do feijão, por sua vez, varia conforme o tamanho da área cultivada, podendo ser manual, semimecanizada ou mecanizada. O momento ideal é logo após a maturidade fisiológica das plantas, cerca de 80 a 100 dias após a germinação, quando as vagens adquirem a cor de palha.