Olivicultura: produtores ajustam manejo para próximas safras
Baixa fixação de frutos compromete safra de oliveiras em Bagé
A produção de oliveiras no Rio Grande do Sul enfrenta desafios devido às chuvas intensas ocorridas entre agosto e outubro. Na região administrativa de Bagé, a situação é crítica, com pomares registrando baixíssima fixação de frutos, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (5) pela Emater/RS-Ascar.
Segundo o informativo, as precipitações, que também afetaram regiões do Uruguai, prejudicaram a polinização das oliveiras e impediram a aplicação de fungicidas nos pomares, resultando em alta incidência de repilo, uma doença fúngica que provoca a desfolha das árvores. Apesar das adversidades, a cultivar Koroneiki, conhecida por sua resistência a variações climáticas, é a principal esperança para uma colheita viável na região. Diante das perspectivas pessimistas para esta safra, produtores locais estão redirecionando esforços para o manejo de adubação, já focados na safra de 2026.
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Em Pelotas, a situação é mais positiva. A cultura está nas fases de frutificação e enchimento dos frutos, com os produtores realizando tratamentos preventivos para controle de doenças. A expectativa de produção na região é melhor do que a da safra anterior, graças ao bom pegamento das flores.
Na região administrativa de Soledade, a formação das azeitonas já está consolidada, mas a produtividade geral ficará abaixo do esperado. Apesar disso, os pomares apresentam boas condições sanitárias.