Pelo segundo pregão consecutivo, o óleo puxou a alta do complexo soja na bolsa de Chicago. Ontem, o contrato do óleo para dezembro subiu 2,2% e foi negociado a 23,27 centavos de dólar a libra-peso, e o futuro do grão para janeiro foi cotado a 630,25 centavos de dólar o bushel, em alta de 1,7% no dia.
A projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de redução de 14,6% dos estoques norte-americanos de óleo de soja e de 7,6% da produção de grãos, na comparação com agosto, continua a impactar o mercado.
Aliado a isso, a China voltou ao noticiário. "Rumores de que a China teria voltado a comprar no mercado internacional impulsionaram os preços", diz Renato Sayeg, da Tetras Corretora. O país já teria encomendado 15 navios para os EUA. A volta da China coincide com informações de que a safra de soja do país, que começou a ser colhida neste mês, estaria sendo afetada pelo excesso de chuvas.
Outros dois fatores ajudaram a dar suporte aos preços ontem: rumores de que a produtividade apurada neste início de colheita nos EUA não é nada animadora. Em segundo plano, a passagem do furacão Isabel, que está indo para a Carolina do Norte (EUA), importante estado produtor.
A confirmação de que a Tailândia manteve em zero a tarifa de importação do óleo repercutiu positivamente no dia. Em 2002, o país abriu seu mercado graças à forte demanda interna.