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O Real Digital está chegando. E AGORA?

A preocupação com segurança foi, inclusive, um dos temas do primeiro Fórum do Real Digital



Foto: Pixabay

O Real Digital, primeira moeda virtual oficial do Brasil, agora conhecida como Drex, avançou para uma nova fase de desenvolvimento após o Banco Central brasileiro selecionar 16 propostas para participação no projeto-piloto. Espera-se que essa inovação esteja disponível para os brasileiros em 2024, o que implica que as empresas precisam iniciar sua transformação digital imediatamente, de acordo com especialistas. Aqueles que estiverem preparados para essa revolução terão vantagens técnicas e de segurança.

Um exemplo prático do impacto do Real Digital é a automatização de entrega e recebimento por serviços prestados, conhecido como Delivery versus Payment (DvP). Isso significa que em transações como a venda de um imóvel, as metas definidas em contratos inteligentes podem permitir que o pagamento seja processado automaticamente quando todo o processo de transferência for concluído, proporcionando maior segurança e velocidade. Portanto, os especialistas alertam para a importância de as empresas começarem imediatamente o processo de transformação digital, que vai além da simples criação de um site, envolvendo a automação de processos para uma futura integração com o sistema de pagamento.

A preocupação com segurança foi, inclusive, um dos temas do primeiro Fórum do Real Digital, realizado pelo Banco Central brasileiro. Fábio Araujo, coordenador da iniciativa no Banco Central, demonstrou preocupação com o funcionamento da privacidade da rede e a certeza de que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está sendo garantida pela infraestrutura. Para Henrique de Castro, este é o principal desafio.

Por ser uma rede aberta, ao mesmo tempo em que qualquer pessoa pode apresentar soluções, é possível também procurar novas formas de invasões. Em caso de vazamento de dados pessoais de um sistema, por exemplo, a pena por infração pode chegar à multa de 2% do faturamento anual da empresa. Por isso a necessidade de ter profissionais qualificados e investir em segurança. “Novas tecnologias sempre trazem novos riscos”, alerta o CEO da New Rizon. “Quanto antes iniciar o processo de desenvolvimento do sistema, mais testes podem ser realizados. É importante criptografar todos os dados para que, em caso de invasão, os dados do cliente sejam apenas textos sem sentido ou chaves.”

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