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O milho ainda vai subir?

A redução nas estimativas para a segunda safra de milho do Brasil é um dos fatores determinantes


Foto: Pixabay

De acordo com o que acredita a TF Agroeconômica, é possível que os preços do milho ainda subam num futuro próximo. “Ainda acreditamos na possibilidade de alta dos preços do milho a médio e longo prazo, diante das notícias redução da primeira e segunda safra no Brasil, que deverão deixar espaço maior para a demanda de milho americano e, consequentemente, alta nas cotações da CBOT e na exportação. Com isto, é possível que os preços de exportação puxem os preços do mercado interno a partir de janeiro próximo”, comenta.

A redução nas estimativas para a segunda safra de milho do Brasil é um dos fatores determinantes para essa projeção. “O atraso nas etapas de soja mantém a interrogação sobre a intenção de plantio da safrinha de milho, que já vinha em declínio devido ao aumento dos custos de produção e aos valores do milho mais baixos do que os vigentes há um ano”, completa.

“A primeira safra de milho 2023/24 atingiu 26,45 milhões de toneladas. O número representa uma contração de 1,2%em relação ao mês passado, contra 26,8 milhões de toneladas estimadas anteriormente. Esta é a quarta revisão consecutiva para baixo de uma consultoria privada. De acordo com o analista de inteligência de mercado do grupo, a percepção de migração da cultura do cereal para outras culturas na safra de verão "tem ganhado cada vez mais força, especialmente nas Regiões Norte e Nordeste”, indica.

No Brasil os preços do milho subiram 2,74% na semana, no Cepea, 4,70% na B3 e na média 2,13%nos preços pagos aos agricultores no Paraná, puxados pela redução da produção da primeira safra pelos bons volumes de exportação.
 

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