O consumidor dita o mercado de embalagens
A indústria brasileira está se adaptando rapidamente
O mercado de embalagens está em constante evolução, impulsionado por inovações tecnológicas e mudanças no comportamento dos consumidores, que estão cada vez mais críticos e atentos. Isso impacta toda a cadeia de desenvolvimento, definindo novos produtos, a jornada de compra e a experiência dos consumidores.
Segundo o Instituto de Embalagens, a indústria brasileira está se adaptando rapidamente às demandas e tendências internacionais. Exemplos incluem embalagens a vácuo para ampliar o prazo de validade dos alimentos, embalagens monodoses para praticidade e conveniência, e embalagens com conteúdo reciclado ou peso reduzido para promover a economia circular e o consumo consciente.
Este desenvolvimento leva em conta o mercado local, as regulamentações ambientais e as preferências dos consumidores brasileiros, conforme destaca Assunta Napolitano Camilo, Diretora do Instituto de Embalagens. “A sustentabilidade transcende tendência e se transforma em preocupação real dos consumidores com os efeitos do aquecimento global. Porém, é preciso lembrar que grande parte dos consumidores precisa antes saciar a fome, depois resolver questões de saúde, para então se preocupar com o consumo e fatores ligados ao meio ambiente”, indica.
“Digo isso porque, segundo a pirâmide de hierarquia das prioridades de Maslow, quem tem fome vai pensar em como saciá-la antes de qualquer outra coisa. Desta forma, temos que ser honestos e práticos para entender que a maior preocupação humana ainda deve ser saciar a fome mundial, seguida pela solução das doenças ou a questão da saúde. Só assim a sociedade poderá pensar no bem-estar geral do planeta”,conclui.