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Nematoides ameaçam produção de arroz

Uma praga quase invisível, os nematoides, ganha destaque devido ao seu potencial devastador para as plantações de arroz


Foto: Pixabay

Em meio às projeções otimistas para a safra de 2023/24, um problema silencioso surge como uma ameaça preocupante para os produtores de arroz no Brasil: os nematoides. Revelado no relatório da 11ª edição das Perspectivas para a Agropecuária - Safra 2023/24, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o aumento da presença desses parasitas nas plantações de arroz já preocupa especialistas. A orizicultura irrigada, responsável por 75% da produção nacional, especialmente no Rio Grande do Sul, enfrenta diversos desafios, incluindo o controle de ervas daninhas, fungos e insetos. No entanto, uma praga quase invisível, os nematoides, ganha destaque devido ao seu potencial devastador para as plantações de arroz.

Luís Grandeza, gerente de cultivos de arroz da FMC, alerta que a presença desses parasitas nas áreas de plantio já é uma realidade, com pouco controle efetivo. Os nematoides comprometem o sistema radicular das plantas, prejudicando seu crescimento e impactando diretamente na produtividade. Entre eles, o nematoide-das-galhas (Meloidogyne graminicola) destaca-se, podendo reduzir o rendimento da cultura em até 80%.

A dificuldade em identificar a infestação precoce torna o problema ainda mais desafiador, uma vez que os sintomas iniciais ocorrem no ambiente subterrâneo. A formação de galhas nas pontas das raízes, semelhantes a cabos de guarda-chuvas, é um sinal visível, mas quando detectado, o problema já se espalhou consideravelmente.

De acordo com estudos da Blink na safra 21/22, os bionematicidas movimentaram R$ 1,3 bilhões no Brasil, indicando um crescimento significativo da praga nos últimos anos e a necessidade crescente de soluções para evitar perdas de produtividade. Dentre as alternativas, destaca-se o Quartzo®, da FMC, um nematicida biológico com mecanismos de ação que visam proteger o sistema radicular das culturas.

Além do desafio dos nematoides, a confirmação do El Niño e as chuvas mais intensas na região Sul do Brasil trazem boas perspectivas para a cultura do arroz. No entanto, Luís Grandeza enfatiza a importância da atenção dos produtores para evitar o estresse climático, especialmente diante das alterações bruscas de temperatura.

O uso de biopotencializadores, como o Seed+®, da FMC, surge como uma alternativa para promover um desenvolvimento inicial mais robusto da cultura, estabelecimento do estande e prevenção da esterilidade na floração. Essas tecnologias fazem parte do programa GPS, que inclui produtos como Gamit 360 CS® e Permit Star®, ambos destinados ao controle de capim-arroz e tratamento eficaz de sementes.

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