Nem o Dólar ajuda o milho
Em Chicago o milho fechou em baixa pressionado pela forte queda da soja
O Dólar em altas históricas não foi suficiente para os preços do milho e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou em leves baixas nesta quarta-feira, segundo informações da TF Agroeconômica. “Nem mesmo o dólar atingindo uma máxima de impressionantes R$ 6,27, para fechar a R$ 6,267 (+2,82) foi suficiente para reverter o comportamento técnico de traders, onde somente o vencimento de janeiro/25 fechou com moderados ganhos”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de janeiro/25foi de R$ 74,66 apresentando alta de R$ 0,01 no dia, baixa de R$ 1,72 na semana; março/25 fechou a R$ 73,63, baixa de R$ 0,07 no dia, baixa de R$ 1,81 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 72,87, baixa de R$ 0,02 no dia e baixa de R$ 0,85 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em baixa pressionado pela forte queda da soja. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,35 % ou $ -6,25 cents/bushel a $ 437,50. A cotação para maio, fechou em baixa de -1,33 % ou $ - 6,25 cents/bushel a $ 444,00”, indica.
“As cotações do cereal foram pressionadas pela acentuada queda nos preços da soja, que pressionou o complexo de grãos de forma geral. Soma-se a isso a grande desvalorização do Real frente ao Dólar essa semana, o que estimula as compras no Brasil. As demais notícias foram positivas para o milho, o que corrobora a contaminação dos preços da soja. O destaque ficou para a importação de milho pela China, único grão que aumentou de volume no comparativo mensal. A demanda interna do país pelo etanol continua em alta e novas vendas para exportação vêm sendo registradas”, conclui.