Nem Chicago é capaz de mexer na soja brasileira
Preços marcam baixa de R$ 2,00/saca em Santa Catarina, que tem negócios parados
Dia de repetição de preços para a soja no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado caindo na CBOT, mas prêmios corrigindo. Resultado? preços iguais a ontem. Elevação nas margens das esmagadoras começam a trazer elas para o protagonismo dos negócios. Compradores, no porto, seguem com suas demandas no outubro, e alguma coisa em novembro, mas não impedirá uma queda brusca nos embarques”, comenta.
“No porto, melhor preço do dia, quando dólar esteve alto, foi de R$ 151,20, caindo em R$ 0,30/saca para 17 de novembro. No interior, em Cruz Alta o preço foi de R$ 143,20, caindo em R$ 0,30/saca. Em Ijuí o valor foi a R$ 142,70, caindo em R$ 0,80/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço foi a R$ 142,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 142,70, caindo em R$ 0,30/saca”, completa.
Preços marcam baixa de R$ 2,00/saca em Santa Catarina, que tem negócios parados. “Preços marcam baixa diante de dia negativo para o mercado no porto de Santa Catarina, preços seguem não chamando atenção do produtor e não se soube de negócios sendo efetuados, o foco segue no campo. No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 144,00 com baixa de R$ 2,00/saca”, indica.
Dia de poucos movimentos no Paraná, enquanto Paranaguá e Maringá caem. “Negócios seguem na apatia costumeira, sem mudar a perspectiva. No dia de hoje o porto marcou baixa expressiva e com isso o produtor nem quis olhar para o mercado, não se soube de volumes além de manutenção sendo escoados. Além disso, sabe-se que há bastante trabalho a ser feito no campo ainda, deixando o mercado em segundo plano, sendo afogado pelas dificuldades físicas enfrentadas no momento”, conclui.