CI

MT registra um dos menores índices de quebra de contratos futuros


Mato Grosso registrou na safra passada um dos menores índices de descumprimento de contratos da região Centro-Oeste, a afirmação é do conselheiro da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fernando Moraes. "Não tenho números para exemplificar a afirmação, mas na safra 03/04 o Estado registrou uma redução significativa, se comparada ao ciclo 02/03", aponta.

A superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rosimeire Cristina dos Santos, explica que logo nos primeiros meses deste ano, quando o mercado da soja passou a trabalhar com cotações muito acima daquilo que os produtores haviam pré-fixado, ainda no final do ano passado, "nós orientamos todos os produtores para que cumprissem os contratos, mesmo que fosse para levar prejuízo. A divulgação da nota, foi veiculada, inclusive pela imprensa".

Moraes aponta que para as industrias o prejuízo é monumental. "Primeiro que não recebe por aquilo que está pago, o que pode acarretar atrasos na produção. Tem o prejuízo financeiro, porque os preços travados são sempre diferentes daqueles que vigoram no momento da entrega, geralmente dinheiro a mais que a indústria tem que desembolsar, porque o produtor já recebeu parte daquilo que se comprometeu a entregar e não fez", salienta Moraes.

O secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, Homero Pereira, aponta que além da campanha realizada pela Famato, a redução da inadimplência está atrelada ao aumento do nível de conscientização do produtor, "ele sabe hoje que este é um mercado regido pela relação de confiança e que o descumprimento, faz as indústrias retrocederem na negociação da próxima safra e embutirem sentimento de insegurança".

O secretário salienta ainda, que além de toda uma região ficar generalizada pela inadimplência de alguns, "na hora de negociar a safra seguinte, o custo do dinheiro disponibilizado fica mais caro ao produtor, em função da desconfiança das tradings", alerta Pereira.

O conselheiro da Abiove destaca que nos últimos dez anos, em oito deles, os contratos sempre foram benéficos ao produtor. "Isso porque as vendas ocorrem sempre no período de entressafra, quando historicamente há preços melhores. Situação ainda melhor no Centro-Oeste que é a que mais cresce ao ano, em cerca de 15%", observa Moraes.

Na safra passada o volume de inadimplência, segundo Moraes, deve ter oscilado entre 5% a 10%. Percentual, segundo ele, que mesmo refletindo o comportamento de uma minoria, "leva insegurança, agravada ainda mais em um período (como esse) de mercado futuro baixista. Há muita insegurança por parte das indústrias", frisa.

Mato Grosso registrou na safra passada um dos menores índices de descumprimento de contratos da região Centro-Oeste, a afirmação é do conselheiro da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fernando Moraes. "Não tenho números para exemplificar a afirmação, mas na safra 03/04 o Estado registrou uma redução significativa, se comparada ao ciclo 02/03", aponta.

A superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rosimeire Cristina dos Santos, explica que logo nos primeiros meses deste ano, quando o mercado da soja passou a trabalhar com cotações muito acima daquilo que os produtores haviam pré-fixado, ainda no final do ano passado, "nós orientamos todos os produtores para que cumprissem os contratos, mesmo que fosse para levar prejuízo. A divulgação da nota, foi veiculada, inclusive pela imprensa".

Moraes aponta que para as industrias o prejuízo é monumental. "Primeiro que não recebe por aquilo que está pago, o que pode acarretar atrasos na produção. Tem o prejuízo financeiro, porque os preços travados são sempre diferentes daqueles que vigoram no momento da entrega, geralmente dinheiro a mais que a indústria tem que desembolsar, porque o produtor já recebeu parte daquilo que se comprometeu a entregar e não fez", salienta Moraes.

O secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, Homero Pereira, aponta que além da campanha realizada pela Famato, a redução da inadimplência está atrelada ao aumento do nível de conscientização do produtor, "ele sabe hoje que este é um mercado regido pela relação de confiança e que o descumprimento, faz as indústrias retrocederem na negociação da próxima safra e embutirem sentimento de insegurança".

O secretário salienta ainda, que além de toda uma região ficar generalizada pela inadimplência de alguns, "na hora de negociar a safra seguinte, o custo do dinheiro disponibilizado fica mais caro ao produtor, em função da desconfiança das tradings", alerta Pereira.

O conselheiro da Abiove destaca que nos últimos dez anos, em oito deles, os contratos sempre foram benéficos ao produtor. "Isso porque as vendas ocorrem sempre no período de entressafra, quando historicamente há preços melhores. Situação ainda melhor no Centro-Oeste que é a que mais cresce ao ano, em cerca de 15%", observa Moraes.

Na safra passada o volume de inadimplência, segundo Moraes, deve ter oscilado entre 5% a 10%. Percentual, segundo ele, que mesmo refletindo o comportamento de uma minoria, "leva insegurança, agravada ainda mais em um período (como esse) de mercado futuro baixista. Há muita insegurança por parte das indústrias", frisa.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.