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MT: milho pode ganhar áreas arenosas

Com a valorização do grão a primeira safra no estado deve ter aumento de cultivo



Foto: Marcel Oliveira

O Mato Grosso é o maior produtor nacional de milho segunda safra, com previsão de plantar 5,4 milhões de hectares e uma expectativa de produção de 34,3 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com a valorização do grão, demanda firme e escassez de produto a primeira safra no estado deve ter aumento de cultivo e a companhia aposta em avanço para novas áreas, inclusive em regiões arenosas, com uso de cultivares adaptadas.

A expansão de área para a primeira safra é estimada em 4,1%, alcançando 42,2 mil hectares. Ainda assim, a previsão é de uma queda de 5,1% no total produzido, estimado em 327 mil toneladas. A diminuição é explicada por uma produtividade menor, de 7.643 quilos por hectare, 8,9% abaixo do alcançado na safra passada.

Segundo a Embrapa os solos arenosos, com teor de argila inferior a 15%, devem ser evitados, devido à sua baixa capacidade de retenção de água e nutrientes disponíveis para as plantas. Estes apresentam intensa lixiviação, perdem mais água por evaporação e são normalmente mais secos. Mas com técnicas e variedades é possível alcançar boas produtividades. 

Uma pesquisa realizada pela Aprosoja-MT e a Fundação Mato Grosso, por quatro anos, em Campo Novo do Parecis, mapeia os tratamentos para produzir milho em diferentes tipos de solos arenosos, consideradas áreas de pouca viabilidade econômica. Para o produtor a orientação é buscar informações junto às instituições. O CAD Parecis ocupa uma área de 88 hectares, com textura do solo variando entre 35% e 7% de argila, destinada a realizar pesquisas que auxiliem o produtor rural a plantar em áreas nessa condição. 
 

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