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MT: clima quente reduz projeção da safra de soja

Altas temperaturas e falta de chuvas impactam negativamente a produção no estado



Foto: Leonardo Gottems

Mato Grosso, um dos principais celeiros agrícolas do Brasil, enfrenta desafios significativos na temporada de cultivo 2023/24 devido ao impacto do clima quente e períodos prolongados de seca. As últimas estimativas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revelam uma redução de 0,74% na área de soja projetada para esta temporada em comparação com o mês anterior, totalizando 12,13 milhões de hectares.

O levantamento do Imea aponta que o alto índice de replantio, calculado em 5,04% da área total prevista para o estado, é uma resposta direta às condições climáticas desfavoráveis. Agricultores têm sido forçados a replantar por conta do impacto negativo do clima quente no desenvolvimento das lavouras. Em alguns talhões, observa-se um encurtamento do ciclo da soja, o que pode comprometer o potencial produtivo da cultura.

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O Instituto também revisou para baixo a produtividade esperada para Mato Grosso, reduzindo em 3,07% em relação à estimativa anterior. Agora, a projeção é de 57,87 sacas por hectare de soja. Com as modificações na área cultivada e na produtividade, a produção total da safra 2023/24 é estimada em 42,13 milhões de toneladas, representando uma queda de 3,78% em comparação com o relatório anterior.

 

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