Chuvas e manejo favorecem os citros, mas há risco de perdas
Suspeitas deriva preocupa produtores
Segundo dados do Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (12) pela Emater/RS-Ascar, citricultura apresenta cenários variados de desempenho no Rio Grande do Sul. Na região administrativa de Bagé, em Itaqui, as chuvas regulares e as temperaturas em elevação têm beneficiado os pomares, resultando em boa sanidade e excelente resposta às adubações. O pegamento de frutos é promissor, indicando uma safra positiva.
Por outro lado, em Maçambará, o cenário é mais desafiador. Apesar da excelente carga inicial de laranjas, há suspeitas de deriva de herbicidas aplicados em lavouras vizinhas, o que está provocando um abortamento de frutos. Levantamentos preliminares indicam que as perdas podem atingir até 80% da produtividade esperada, gerando preocupação entre os produtores.
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Na região administrativa de Frederico Westphalen, os pomares estão em fase de desenvolvimento dos frutos, com boas condições gerais. A expectativa para a safra 2024/2025 é de uma produtividade média de 35 toneladas por hectare. Os citricultores estão investindo em adubações e tratamentos fitossanitários preventivos, especialmente no controle da mosca-branca, que tem apresentado alta incidência, embora ainda sem causar grandes danos econômicos.
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Porém, em algumas áreas, foi detectada a presença da Clorose Variegada dos Citros (CVC), o que exige maior atenção no manejo. Apesar disso, o quadro fitossanitário geral é considerado adequado, alimentando as expectativas por uma safra produtiva e de qualidade, conforme apontado no informativo.