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Moinhos brasileiros intensificam os trabalhos

Prateleiras dos supermercados estão sendo esvaziadas



Foto: Pixabay

A exemplo dos Estados Unidos, o Brasil também está vendo os seus moinhos intensificarem a produção de farinha, devido ao surto de coronavírus que está fazendo as pessoas limparem as prateleiras. As informações foram divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica na manhã dessa sexta-feira. 

“Nesta manhã às 7h00, minha filha foi ao supermercado e pode fazer suas compras normalmente. Já às 9h30 outra pessoa foi e as prateleiras estavam vazias. Falei com uma pessoa na Rússia e outra na Argentina e lá acontece a mesma coisa. Há um excesso de compras (demanda) por conta do  coronavírus, que  se  refletirá em  drástica redução da demanda dentro de alguns dias, quando todos estiverem abastecidos e não irão mais aos supermercados”, diz a Consultoria. 

Segundo as informações, este movimento  de  sanfona deve estar  presente na  mente  dos diretores de  moinhos para  regular a torneira  de  suas  vendas  e  compras  de matéria prima. “A procura maior por sementes sinaliza a possibilidade de algum aumento de área, tanto no RS, quanto no PR, nos informou hoje um grande produtor de semente gaúcho”, completa. 

Em relação aos preços, no Rio Grande do Sul eles mantiveram  a  alta  do  dia  anterior,  em  níveis elevados  de  R$  925/930/935,00  FOB  interior,  dependendo  da  localização equivalentes a R$ 1.000,00/t nos moinhos. Já em Santa Catarina, o preço de lotes em Campos Novos manteve os R$  55,80/saca do dia anterior, assim como em Chapecó e Mafra os mesmos R$ 57,00/saca. O preço para os agricultores subiu cinquenta centavos para R$ 47,50/saca. EmConcórdia está a R$ 41,00/saca. 

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