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Ministro diz que Plano Safra tem mais recursos e é 63% mais eficiente

Plano 24/25 conta com R$400,59 bilhões para a agricultura empresarial



Foto: Mapa

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciaram nesta quarta-feira (3) o lançamento do Plano Safra 2024/2025, destinado ao setor agro empresarial. Com recursos totais de R$ 400,59 bilhões, o plano oferece linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas, registrando um aumento de 10% em relação ao ano anterior e configurando-se como o maior Plano Safra da história.

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, ressaltou o foco do Governo Federal em ações que impulsionem a agropecuária nacional. “É determinação do presidente Lula para que a gente pudesse chegar no maior Plano Safra da história”, afirmou Fávaro. Ele ainda explicou que, comparado aos dois últimos Planos Safra, houve um incremento total de 40% nos recursos disponibilizados.

O novo Plano Safra também contará com R$ 108 bilhões adicionais em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), destinados à emissão de Cédulas do Produto Rural (CPR), complementando os incentivos. “Com esses R$ 108 bilhões, são mais de R$ 508,5 bilhões para o agro empresarial”, acrescentou Fávaro.

MAIS: Plano Safra é lançado com R$ 400,59 bilhões em incentivos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou as inovações introduzidas pelo ministro Fávaro e sua equipe, destacando a aderência do Plano Safra ao plano de transformação ecológica do Brasil. “A ideia de financiar a juros baixos a recuperação de terra degradada e recolocar essa terra a serviço da produção é uma das principais demandas do mundo em relação ao Brasil no que diz respeito à agropecuária”, disse Haddad.

Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para a agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, e R$ 107,3 bilhões para investimentos. Em relação aos recursos por beneficiário, R$ 189,09 bilhões serão com taxas controladas, direcionados para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas, enquanto R$ 211,5 bilhões serão destinados a taxas livres. As taxas de juros para custeio e comercialização são de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp, variando entre 7% e 12% ao ano para investimentos, dependendo do programa.

Outro destaque do Plano Safra é o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). “É um super Plano Safra, mas ele também precisa de seguro. Sabemos das dificuldades, mas tem produtoras e produtores que precisam de atenção especial”, afirmou Fávaro. O PSR oferece aos agricultores a oportunidade de segurar suas produções com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro do governo federal.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os recursos ordinários para o Seguro Rural no Rio Grande do Sul aumentaram 17%, passando de R$ 134,4 milhões para R$ 157,4 milhões, com recursos extraordinários adicionais de R$ 210,9 milhões, totalizando R$ 368,3 milhões. Com isso, o número de produtores cobertos pelo Seguro Rural no estado deve aumentar de 12 mil para 26 mil, cobrindo de 669 mil para 1,2 milhão de hectares, e elevando o valor segurado de R$ 5,5 bilhões para R$ 11 bilhões, representando um aumento de 100%.

Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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