O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, participa amanhã (03/06), às 9h, da abertura oficial da IV Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. O grande destaque da mostra é o Congresso Internacional Feicorte que contará, no painel Mercosul, com a participação de representantes do Bloco da Carne, formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, criado para fortalecer as ações dos países da América do Sul no mercado externo.
A Feicorte, que vai até o dia 06 (sexta-feira), reunirá representantes da cadeia produtiva da carne, entre eles pecuaristas, veterinários, zootecnistas, empresários, importadores, exportadores, técnicos e estudantes. De acordo com os organizadores do evento, espera-se um público de mais de 30 mil pessoas e montagem de 150 estandes. O valor estimado em negócios, entre leilões, faturamento da feira e estandes comerciais, ficará em torno de R$ 100 milhões. O Mapa vai expor produtos e serviços de suas vinculadas, como Embrapa, Inmet e Coordenação de Informação Documental Agrícola (Cenagri).
Uma das principais feiras da pecuária brasileira, a Feicorte estará expondo o que existe de mais moderno em tecnologia, como melhoramento genético, controle sanitário, padronização de carcaças, fatores que ajudaram o Brasil a consolidar-se como um dos maiores exportadores mundiais de carne. O objetivo da feira é trocar experiências que obtiveram êxito e que estão trazendo maior rentabilidade à cadeia produtiva da carne.
Segundo o presidente da Feira, José Américo Ribeiro dos Santos, é a expansão do comércio internacional de carne bovina que tem atraído para a Feicorte importadores de regiões tradicionais, como os europeus, e novos como os do Oriente Médio.
José Américo informa que o Brasil deverá fechar a pauta de exportação de carne bovina, neste ano, com receita acima de US$ 1 bilhão.
Durante o evento, serão promovidas sete exposições de pecuaristas das raças Angus, Brangus, Charolês, Canchim, Nelore Mocho, Limousin e Blonde D’Aquitaine. O rebanho nacional conta com 180 milhões de cabeças, dos quais 80% têm sangue Nelore puro ou cruzado – adaptados e aprimorados geneticamente pelos criadores brasileiros. Os outros 20% do rebanho são das raças européias.