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Mineração na Amazônia pode ser sustentável?

“Sustentabilidade é usar a engenharia de forma adequada"



Foto: Pixabay

A empresa Potássio do Brasil anunciou que irá usar um tipo de engenharia sustentável para produzir e extrair cloreto de potássio, usado em fertilizantes para o agronegócio no país, na Amazônia. Com isso, o Projeto Potássio Autazes, no município de Autazes (AM), busca uma forma de manter a segurança das pessoas e da natureza, por meio de novas tecnologias na mineração.

De acordo com Adriano Espeschit, presidente da Potássio do Brasil, o Projeto Potássio Autazes utilizará um método de extração da silvinita, rocha composta de halita (cloreto de sódio, o famoso sal de cozinha) e do fertilizante silvita (cloreto de potássio), que não causará danos ao solo da superfície e ao meio ambiente. Além disso, não será necessário desmatamento na região, tendo em vista que a área de implantação do Projeto é ocupada, atualmente, por pastagens de gado. Autazes é conhecida como a Terra do Leite.

“Sustentabilidade é usar a engenharia de forma adequada. O que vamos fazer é engenharia pura. Usaremos a tecnologia a favor da sustentabilidade. Por isso, será uma mineração extremamente sustentável”, acrescenta Espeschit, explicando que as câmaras são abertas e os pilares dão sustentação para a retirada da silvinita, a 800 metros de profundidade. “O cloreto de sódio será armazenado em local impermeabilizado para que o solo e o lençol freático não sejam contaminados, e, depois, vai retornar ao subsolo, preenchendo as câmaras abertas, ou seja, não haverá resíduos na superfície ao final da vida útil do Projeto”, esclarece o presidente da Potássio do Brasil.

O Projeto também não impactará a biodiversidade da região, uma vez que a planta fabril será instalada em local onde já funcionaram outras atividades. “Por isso, não derrubaremos um hectare sequer. Autazes é conhecida pela cultura econômica de criação de gado e produção de leite. Portanto, já há uma área degradada que utilizaremos. Nossa fábrica não precisará derrubar nenhuma árvore para ser erguida”, afirma Espeschit.

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