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Como está o milho no Rio Grande do Sul?

A área de cultivo está estimada em 812.795 hectares



Foto: Nadia Borges

A operação de colheita de milho no Rio Grande do Sul avançou 4% em relação à semana anterior, atingindo 92% da área cultivada, conforme os dados do Informativo Conjuntural divulgado na última quinta-feira (23) pela Emater/RS-Ascar. Apesar das precipitações e umidades elevadas que atrasaram a operação nas últimas semanas, as lavouras por colher apresentam sinais de senescência, fungos e germinação em espiga, aumentando a urgência pela retirada da cultura do campo.

A área de cultivo está estimada em 812.795 hectares, com uma produtividade atual de 6.464 kg/ha, podendo haver redução devido aos levantamentos de perdas em andamento.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, ainda restam cerca de 25% na região da Serra, Campos de Cima da Serra e Hortênsias, que não foram colhidos. As perdas tanto em volume de grãos como em qualidade são expressivas nessas áreas, com grãos germinados, mofados e ardidos, prejudicando seriamente os valores nutricionais e energéticos, além de aumentar o risco de desenvolvimento de micotoxinas.

Em outras regiões como Erechim, a colheita foi concluída com uma produtividade média de 7.200 kg/ha, enquanto em Pelotas, a colheita atinge 40%, apesar das dificuldades causadas pela umidade relativa elevada. Por outro lado, em Santa Maria, a expectativa inicial de produtividade sofreu redução de 25% após condições climáticas severas, ficando em 4.141 kg/ha.

Além das perdas, os produtores enfrentam desafios na comercialização, com o valor médio do milho subindo 2,01% em comparação com a semana anterior, atingindo R$ 57,39 por saca de 60 quilos.

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