Milho volta a cair na B3
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com plantio na América do Sul
Os futuros de milho continuam em trajetória de baixa e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) caiu até -1,12% no janeiro/25, segundo informações da TF Agroeconômica. “Conforme dissemos, e prosseguindo com um amplo movimento de correção, que parece tentar trazer a níveis mais próximos de R$ 70,00, onde ainda se encontra alguma comercialização nas praças CIF do país, a B3 trabalhou pelo oitavo pregão consecutivo em baixa. No dólar, igualmente, houve movimento de baixa, em uma máxima que chegou a R$ 5,821 e fechando o dia cotado a R$ 5,806 (-0,14%)”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de janeiro/25 foi de R$ 71,31 apresentando baixa de R$ 0,69 no dia, baixa de R$ 2,49 na semana; março/25 fechou a R$ 72,30, baixa de R$ 0,75 no dia, baixa de R$ 2,31 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 71,57, baixa de R$ 0,67 no dia e baixa de R$ 1,10 na semana”, comenta.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com plantio na América do Sul e arrefecimento no Mar Negro. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,18 % ou $ -0,75 cents/bushel a $ 424,75. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,52 % ou $ -2,25 cents/bushel a $ 433,00”, indica.
“As cotações do cereal foram pressionadas pelas melhoras ambientais para o plantio do milho no Brasil e Argentina. A aparente pausa na escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia também tirou o prêmio “Mar Negro” da equação. O lado comercial permanece ativo, com uma nova venda para o México de 459.040 toneladas de milho e inspeções para embarques de exportação do cereal 3,36% acima da semana anterior”, conclui.