Milho tem alta na B3
Os contratos com vencimento em julho de 2024 fecharam a R$ 58,08
Nesta quarta-feira (19), os principais contratos de milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) encerraram o dia com preços em alta, refletindo as expectativas dos traders em relação às possíveis alterações na taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A especulação sobre as decisões do Copom impulsionou a demanda pela moeda americana, levando o dólar a atingir uma máxima de R$ 5,483 e fechando em alta a R$ 5,428, um aumento de 0,15%.
Sem a referência dos mercados de Treasuries, que estavam fechados devido ao feriado nos Estados Unidos, os negócios no mercado de câmbio local foram guiados pelas expectativas em torno da decisão do Copom, esperada para o final do dia. Este cenário contribuiu para a elevação das cotações futuras do milho na B3.
Os contratos com vencimento em julho de 2024 fecharam a R$ 58,08, registrando uma alta de R$ 0,93 no dia, apesar de uma baixa de R$ 0,68 na semana. Os contratos para setembro de 2024 encerraram a R$ 61,62, com um aumento de R$ 1,06 no dia, mas uma queda de R$ 1,25 na semana. Já os contratos com vencimento em novembro de 2024 fecharam a R$ 65,39, apresentando um acréscimo de R$ 0,95 no dia e uma baixa de R$ 0,98 na semana.
Esses movimentos refletem a expectativa dos traders quanto às possíveis medidas do Copom, que poderiam impactar a taxa de juros e, consequentemente, a cotação do dólar e os preços futuros dos contratos de milho. A alta do dólar, impulsionada pela demanda especulativa, teve um efeito direto no aumento das cotações dos contratos futuros do milho na B3.
A continuidade dessa tendência dependerá da decisão final do Copom e das subsequentes reações do mercado. A decisão sobre a taxa de juros pode trazer volatilidade ao mercado cambial e aos contratos futuros de commodities agrícolas, como o milho. Traders e investidores devem manter-se atentos às políticas econômicas e às condições do mercado global para ajustar suas estratégias conforme necessário. As informações são da TF Agroeconômica.