Milho sobe na B3: VEJA O MOTIVO
“O milho negociado em Chicago voltou a fechar em forte alta"
Com preocupações sobre o clima no cinturão norte-americano e a guerra da Ucrânia se estendendo, o milho subiu na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) nesta segunda-feira, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “As cotações de milho se elevaram nesta segunda-feira, em uma preocupação que reflete o cenário internacional, que por um lado, aponta para um clima mais quente no cinturão produtor americano para esta semana, e por outro, demonstra preocupação com o agravamento no tom entre Ucrânia e Rússia”, comenta.
“No entanto, a alta na Bolsa de Chicago não se traduziu no mesmo ritmo para a B3, enquanto o contrato de setembro23 para o milho de Chicago subiu 12,27% desde o dia 17/07, a cotação equivalente da B3 subiu “apenas” 4,06%.Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 58,15, alta de R$ 0,86 no dia e alta de R$ 2,27 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 61,93, alta de R$ 0,87 no dia, alta de R$ 2,80 na semana; janeiro/23 fechou estável a R$ 64,30 no dia e alta de R$ 1,41 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou o dia em alta com novos ataques da Rússia à portos ucranianos. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 6,36 % ou $ 33,50 cents/bushel a $ 560,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 5,97 % ou $ 32,00 cents/bushel a $ 568,25”, indica.
“O milho negociado em Chicago voltou a fechar em forte alta após ataques da Rússia a terminais do Rio Danúbio, rota vista como possível alternativa para o escoamento dos grãos ucranianos. Moscow parece estar fazendo de tudo para bloquear as exportações de grãos da Ucrânia, e assim, cortar uma fonte de receita do país necessária no atual momento. Desde do dia 17/07, data do fim do acordo do Mar Negro, o milho já acumula alta de 12,27% ou $ 61,25 cents/bushel nos contratos para setembro23”, conclui.