Milho sobe na B3, novamente
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou de forma mista
O clima continua preocupando e a alta expressiva do dólar faz com que a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresente altas para o milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O clima continua preocupando traders no centro-oeste, onde nos mapas climáticos de até 72 horas, se veem chuvas somente no sul do Goiás e sob uma faixa que liga o oeste do Paraná e praticamente toda Santa Catarina, excluindo totalmente o corredor do centro-oeste. Além disso, o mercado refletiu hoje altas expressivas do dólar, que fechou a R$ 5,588 na venda, +1,00% em relação ao dia de ontem”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,23 apresentando alta de R$ 0,40 no dia, baixa de R$ 0,40 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,89, alta de R$ 0,60 no dia, baixa de R$ 1,11 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,18, alta de R$ 0,67 no dia e alta de R$ 1,55 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou de forma mista com colheita e venda extra nos Estados Unidos. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno,fechou em alta de 0,06% ou $ 0,25 cents/bushel a $ 421,00. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,06% ou $ -0,25 cents/bushel a $ 438,00”, indica.
“As cotações do milho seguem pressionadas pelo avanço da colheita nos EUA e a perspectiva de melhora climática no Brasil. No entanto, os preços dos contratos futuros do cereal formam contrabalanceados por um relatório semanal de produção de etanol positivo e por uma venda extra de 126 mil toneladas de milho para um destino desconhecido. Com isso as cotações fecharam muito perto do equilíbrio neste meio de semana”, conclui.