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A TF Agroeconômica informou que os contratos de milho na B3 fecharam em alta nesta quinta-feira (13), impulsionados pelo avanço das cotações em Chicago e a leve valorização do dólar, que compensaram o aumento da estimativa de safra divulgado pela Conab. A Companhia Nacional de Abastecimento elevou a projeção da safra 2024/25 para 122,02 milhões de toneladas, concentrando o crescimento no milho safrinha. No entanto, a manutenção das exportações em 34 milhões de toneladas, abaixo dos 46 milhões estimados pelo USDA, indica um aumento do consumo interno do grão.
Diante desse cenário, os preços futuros do milho apresentaram movimentos positivos. O contrato para março/25 fechou a R$ 79,76, com alta diária de R$ 1,11 e semanal de R$ 1,54. O vencimento de maio/25 ficou em R$ 76,93, com leve avanço de R$ 0,18 no dia, mas acumulando queda de R$ 0,71 na semana. Já o contrato de julho/25 fechou a R$ 77,89, registrando um aumento diário de R$ 0,15.
Em Chicago, o milho também operou em alta, impulsionado pelos cortes na safra argentina e pela forte demanda pelo cereal americano. O contrato de março/25, referência para a safra brasileira de verão, subiu 0,66% ou 3,25 cents/bushel, fechando em $ 493,50. Já o vencimento para maio/25 avançou 0,40%, encerrando o dia a $ 506,00/bushel.
A recente valorização reflete a preocupação com a produção argentina, considerada crítica neste momento. O USDA reduziu sua estimativa em 1 milhão de toneladas, enquanto a Bolsa de Cereais de Rosário cortou 2 milhões, revisando a projeção de 48 para 46 milhões de toneladas. Segundo Brian Basting, da Advance Trading, as incertezas climáticas e a escassez de oferta na Argentina são fatores-chave para a sustentação dos preços no mercado internacional.